21 dezembro 2017

Que venha o campeonato e só!

Quando não é um jogo do campeonato, o Benfica... desilude   

Uma mecânica fácil de entender...
Não vale a pena! Está à vista de todos. O Benfica desta época só se aproveita quando usa o chip do campeonato. Liga dos Campeões, Taça de Portugal e esta Taça da Liga ou CTT não passam de três grãos de areia numa engrenagem sem lubrificação. Vá lá que ainda conseguimos vencer a Supertaça com o pouco de óleo que sobrou da época passada. E o Rui Vitória parece não entender esta mecânica. É tão óbvio! Se temos um chip que foi programado para a Liga NOS, então não devemos forçá-lo com outras competições. Assim ele se desgastou de novo e os adeptos voltaram a pedir a sua cabeça pela milésima vez desde que iniciamos esta temporada.  

Um bom jogo para ver jogadores...
Depois da bela exibição de domingo no campeonato, com os cinco golos ao Tondela, este jogo frente ao Portimonense não era para repetir o André Almeida no onze inicial, nem o Grimaldo, nem Salvio, Pizzi, Krovinović e muito menos o Jonas, que até foi dos melhores com um bom golo. Todos estes mereciam um descanso. Era sim a vez de Samaris, que esteve mal, muito mal; do Lisandro López, que mostrou o quanto é bom a marcar golos de cabeça nos cantos, mas sem a mesma força na hora de defender; do aclamado Živković, que parece ser melhor a vir do banco para agitar o jogo; e do Rúben Dias, um regresso como titular, para manter contra o... Sporting. 

E qual o chip?
Seria a vez de iniciar mais um jogo com o Seferović, que precisa de golos para ganhar confiança novamente, e também o Eliseu, mesmo sendo verdade que está de saída. E o Rafa? Estará também à espera do mercado de inverno? Se nem foi convocado é porque algo se passa. Dos mais jovens, Svilar consegue ser brilhante e assustar-nos a todos logo de seguida; o Keaton Parks aproveita sempre bem esses minutos em campo; e o Diogo Gonçalves já não é o mesmo. Faltou o João Carvalho e, talvez, algum jovem da equipa B que ainda podesse ter condições de jogar na NOS. É que a partir de agora já há poucas dúvidas de quem carrega ou não o chip do campeonato.

Nesta competição, o limite era não forçar o chip do campeonato 

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