Primeiro jogo de preparação, logo contra um adversário de respeito, o Marselha, e vitória por 2-0, sem qualquer margem para dúvidas. Com a base da época passada, fizemos um jogo seguro e não demos a mínima hipótese aos franceses. Como era de esperar, o Cardozo fez o seu golinho do costume, mesmo sendo de penalty, e já avisa que virão muitos mais por aí. Se ele ficar, é claro! Mas também houve Carlos Martins com um pé canhão à entrada da área, a marcar um belo golo no seu regresso ao Benfica, depois de um ano emprestado ao Granada, de Espanha.
Em boa hora ele voltou, porque fez-nos muita falta na época passada. Só tínhamos o Aimar como 10 e quando os jogos importantes começaram a avolumar-se, às quartas e domingos, viu-se que faltava alguém para ajudar o nosso mago no comando da equipa. O Gaitán, antes de vir para o Benfica, sempre jogou a 10, mas aqui nunca o fez. O Bruno César também era para jogar naquela posição, mas foi deslocado para as alas e lá ficou. Sobrou o Witsel, que é um portentoso jogador, mas desempenha melhor outras tarefas. Por isso, faltou-nos Carlos Martins.
É verdade que o Aimar e o Carlos Martins raramente conseguem terminar um jogo. São substituídos bem antes dos 90 minutos. Portanto, até nisso são parecidos. Quando o Aimar é titular e sai para dar o lugar ao Carlos, já sabe que pode ir tranquilo para os balneários porque o seu substituto vai mexer com o jogo. Se acontece o inverso e é o Carlos Martins o titular, se sai e entra o mago, também ele vai descansado, porque não tarda nada e o jogo pega fogo. Por isso, esta dupla é perfeita e felizes somos nós por ter os dois. Carlos Martins, bem vindo sejas!
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