16 janeiro 2018

Náufragos, ainda... sobreviventes!

Vitória de categoria na Pedreira e o Benfica vai-se mantendo... vivo!

Sobrevivendo... em alto mar!
Virou moda dizer que as finais não se jogam, ganham-se! E nesta final de Braga, que mais uma vez significava a sobrevivência do Benfica no campeonato, foi ganha como tinha de ser, mas jogada sim, com bom futebol. Muito bom futebol! Esta equipa está cada vez mais próxima do seu equilíbrio. Aquilo que não se via no início da época subiu agora à tona, com várias bóias de salvação onde possamos nos agarrar e... acreditar. Mas aquele susto do golo ridículo que nos marcaram pode ter sido algum tipo de alerta para não esquecermos que, lá longe, a terra não está à vista! É que ainda estamos em alto mar, náufragos. Mas os sobreviventes são assim. Sobrevivem!

Náufragos... tranquilos
E que sobreviventes! Um deles é mesmo o Varela, que, de vez em quando, assusta a nós e a ele próprio, mas também faz defesas impossíveis para não deixar a equipa ir abaixo. Se, há dias, já tinha feito um milagre contra o Moreirense, impedindo o golo do empate, agora em Braga esticou-se todo para novo milagre. Depois falhou, mas só para lembrar aos outros que não existem náufragos tranquilos. Já o André Almeida, nunca há bóias para ele se agarrar, mas continua sempre... vivo! E o que dizer das sete vidas do Salvio? Muitos impacientes querem vê-lo sentado no banco por tanto errar, mas a verdade é que corre demais e também acerta muito, com golos até!

A bóia de salvação da equipa
E o Cervi? Quando a equipa começou a naufragar no início da época, ele estava na lista de desaparecidos. Afinal ressurgiu e de que maneira! A arrancada e o passe para o golo do Salvio é qualquer coisa de fenomenal. Neste novo ano tem estado sempre entre os melhores da equipa. Mas, em Braga, o melhor em campo só podia ser o Fejsa e mais ninguém. Que jogador é este que aparece sempre nos momentos certos, na hora certa, no jogo certo, no metro quadrado certo, para só ficar com a bola o tempo... certo? Ele não quer ser o artista da bola. Só quer tocá-la antes do artista iniciar a sua criação. Ou seja, o Fejsa é a inspiração do artista. A bóia de salvação da equipa!

Fejsa foi o melhor em campo, a bóia de salvação da equipa 

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