A sorte do Renato
Quando Renato Sanches foi anunciado como reforço do Bayern de Munique, em Maio de 2016, antes até de terminar o campeonato nacional e da consagração do 35º título do Benfica, quase ninguém se atreveria a criticar a opção do jogador. Ele iria para um colosso europeu, rei na Bundesliga e sempre candidato à vitória na Liga dos Campeões. Custou € 35... 80 milhões? Para o Bayern era uma pequena loucura, quando ainda não se sabia quais os convocados de Portugal para o Europeu da França. Mas, dos vários comentários de especialistas da bola, um chamava logo a atenção: Que sorte, a do Renato, poder aprender e evoluir com um treinador como o Ancelotti!
Quando Renato Sanches foi anunciado como reforço do Bayern de Munique, em Maio de 2016, antes até de terminar o campeonato nacional e da consagração do 35º título do Benfica, quase ninguém se atreveria a criticar a opção do jogador. Ele iria para um colosso europeu, rei na Bundesliga e sempre candidato à vitória na Liga dos Campeões. Custou € 35... 80 milhões? Para o Bayern era uma pequena loucura, quando ainda não se sabia quais os convocados de Portugal para o Europeu da França. Mas, dos vários comentários de especialistas da bola, um chamava logo a atenção: Que sorte, a do Renato, poder aprender e evoluir com um treinador como o Ancelotti!
Um treinador de outro nível para um fenómeno
De repente, Rui Vitória, que teve a coragem de lançar e moldar um miúdo de 17-18 anos, ainda selvagem, dando-lhe a difícil posição "8" na equipa principal do Benfica; Hélder Cristóvão que fê-lo evoluir na equipa "B"; e outros, das camadas jovens do clube, que ajudaram-no a crescer, até como homem, todos esses, pouco tinham contribuído para a sua carreira. Ancelotti sim, esse iria elevá-lo a outros patamares. Naturalmente, se o Renato agarrasse no meio-campo de uma equipa como o Bayern, da mesma forma como o fez no Benfica, passaria logo a outro nível. Isso era óbvio. E curiosamente, antes dele chegar à Alemanha, Ancelotti via-o como um fenómeno.
Afinal, que azar do Renato!
Então, o que aconteceu? Este jogador foi campeão da Europa com Portugal e melhor jovem da competição! Foi Golden Boy de 2016 pelo Tuttosport, juntando-se a outros laureados como Messi ou Rooney! Como foi possível chegar ao Bayern e, logo, virar um flop? Claro que, naquele meio-campo, seria difícil tirar o lugar de titular a Xabi Alonso, Thiago Alcântara ou Vidal, mas por favor! Um ano depois, tinha de ser ele o substituto natural do aposentado Alonso e não o Tolisso ou o Rudy. Emprestá-lo ao Swansea significa que ele não evoluiu nada com o técnico italiano. Nada! E se Ancelotti não soube o que fazer com este diamante, é também outro grande flop!
Ancelotti, despedido recentemente, não soube trabalhar tão bruto diamante.
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