E assim, acabou o sonho. Mas Portugal esteve realmente soberbo. Só faltou aquela jogada perfeita para metermos a Espanha no caminho de casa. E essa jogada esteve quase a acontecer num contra ataque rápido, a 1 minuto do fim, com o Meireles a isolar o Cristiano Ronaldo e este a rematar mal. Meu Deus! A 1 minuto do fim! Que falta de sorte! Curiosamente, na outra meia final, o Balotelli, numa jogada bem parecida, acertou o mesmo remate que o Cristiano não conseguiu e fez um grande golo, acabando ali com os alemães. Enfim, são coisas do destino.
Mas não sou daqueles que choram a pouca sorte de Portugal. Durante os 90 minutos sim, talvez pudessemos e até merecessemos uma pontinha de sorte. Mas, inexplicavelmente, no prolongamento, senti que Portugal confiou muito nos deuses e apostou tudo nos penalties, acreditando que uma ajuda divina resolvesse as coisas a nosso favor. Basta ver a lentidão do Meireles a sair do campo quando foi substituído. Ainda faltava jogar 9 minutos! Isso deixou-me realmente irritado. O mesmo em relação ao Rui Patrício. Que lentidão para repor as bolas em jogo!
Engraçado porque na véspera do jogo, eu até achava que, para vencermos a Espanha, precisaríamos da inspiração do Rui Patrício. Mas em nenhum momento pensei nos penalties. E quando o vi a retardar tanto as reposições de bola, pensei comigo: Será possível? Será que ele confia tanto nas suas capacidades de apanhador de penalties e está a levar-nos para esse caminho? Infelizmente, foi um caminho muito mau, que nos encheu de tristeza. Porque é muito triste perder uma meia final. Mais uma! Ainda por cima quando se joga bem. Mas valeu, Portugal!
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