Já sabíamos que os níveis de confiança de Portugal à entrada para este Euro 2012 estavam um pouco abalados. Aquela derrota ridícula no jogo de preparação contra a Turquia deu para desconfiar. Além disso, a estreia era logo contra a melhor Alemanha dos últimos anos. Mas quando Portugal entra em campo, tudo é possível. Eu seria capaz de apostar numa vitória contra os alemães e, de seguida, uma derrota contra os dinamarqueses. Mas começamos a perder. Assim, acho que voltamos ao nosso normal, que é estar obrigados a vencer o próximo jogo.
A derrota de ontem com a Alemanha (0-1) foi muito triste. Ficamos com a mesma sensação de outras grandes jornadas internacionais: Afinal, podíamos ter vencido. Pois podíamos! O treinador alemão é que resumiu tudo em poucas palavras. Segundo ele, não dava para arriscar muito contra um adversário que tem dois extremos como CR7 e Nani. E foi o que aconteceu. Eles sabiam que, num golpe de génio, um destes jogadores podia resolver o jogo. Portanto, a equação é simples: Se a Alemanha respeita Portugal, Portugal respeita a Alemanha mais ainda.
E o jogo não passou disso – respeito! No final, a sorte coube ao mais forte. O que irrita é ter de ver este filme novamente. Fomos suportando bem a tímida investida dos tanques alemães e, a dada altura, estávamos satisfeitos com a possibilidade do empate. De repente, veio o balde de água fria, naquela cabeçada do maior tanque deles – o Mario Gomez. E quem disse que já estávamos derrotados? Finalmente, Portugal resolveu partir para o ataque e podia ter marcado mais de um golo até. Mas o fim deste filme não muda nunca. A reação vem sempre tarde.
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