23 abril 2018

Coração valente, mas... Ai! Ai! Ai!

Ai essa atração pelo... fim!

Estes corações vermelhos... Ai! Ai! Ai!
É para sofrer? Então vamos sofrer, mas não há dúvida que muitos corações vermelhos não vão aguentar tamanha emoção. Pelo menos, agora parece tudo mais claro. O guião deste filme de suspense já está mais do que escrito, ou seja, nas primeiras partes dos próximos jogos seremos donos da bola, do campo e do jogo. Na volta do balneário para cumprir os segundos 45 minutos, aí é que são elas. Ninguém sabe o que vai acontecer. Foi assim em Setúbal contra o Vitória e na Luz contra o FC Porto. No Estoril... a mesma coisa! Entramos muito bem e as jogadas de ataque saiam com uma facilidade incrível, mas golos... apenas um! No regresso do intervalo... Ai! Ai! Ai!

Esses misteriosos intervalos... Ai! Ai! Ai!
Para não fugir ao que temos visto nos últimos jogos, aquele Benfica dominador ficou no balneário e voltou outro completamente diferente, quase sempre dominado pelo Estoril. Essas mudanças de identidade, à camaleão, viraram um autêntico mistério. Já ninguém entende mais nada! Simplesmente, o nosso meio-campo deixa de funcionar, sobretudo o Pizzi, porque o Zivković, ainda assim, mantém um pouco de lucidez. Cervi desaparece por completo. Rafa nunca pára de correr, mas o caso dele já é... humanitário. Até dá gosto ver aquelas acelerações todas, mas também dá... pena! Ele mostra um coração enorme, apavora os adversários, só que depois... apavora-se!

Esses palpitantes minutos finais... Ai! Ai! Ai!
E quando verificamos tanta dificuldade para marcar golos, logo vem à nossa cabeça a falta que o Jonas faz. Não tem como esconder. "Pistolas" só há um. Sem Jonas a baliza dos outros fica bem menor, mas não é só isso. Ele parece ter a capacidade de acalmar os companheiros. O Pizzi então sente-se muito carente, como aquele miúdo que ainda precisa do irmão mais velho para tomar a decisão certa. Assim, não perdemos apenas o nosso matador. Ficamos também com menos um pensador no meio-campo. Sobra o coração valente, de todos, até dos adeptos, e a tentação de deixar que o jogo se resolva nos descontos, acreditando sempre até ao fim, mas... Ai! Ai! Ai!

Sem Jonas ficou tão difícil marcar golos que 2-1 parece... goleada!

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