Olhar o mar pode ajudar...
O coração...
Olhar o mar pode ter coisas muito boas. Podemos até querer entrar nele e sentir o frescor da água morna, que nos permita ficar umas horinhas ali sem a preocupação de ter de voltar para casa e ver as nossas paredes borradas com palavras violentas, escritas por uma cambada de ignorantes que nada sabe sobre a beleza do futebol e nem o que significa torcer por um clube do coração. Aliás, esses tais ignorantes nem devem ter coração e só lhes faria bem algumas horas a ver o mar para, talvez, meditarem sobre as suas vidas sem sentido. É que não faz sentido nenhum tentar intimidar quem já nos deu tantas alegrias... no Marquês!
Olhar o mar pode ter coisas muito boas. Podemos até querer entrar nele e sentir o frescor da água morna, que nos permita ficar umas horinhas ali sem a preocupação de ter de voltar para casa e ver as nossas paredes borradas com palavras violentas, escritas por uma cambada de ignorantes que nada sabe sobre a beleza do futebol e nem o que significa torcer por um clube do coração. Aliás, esses tais ignorantes nem devem ter coração e só lhes faria bem algumas horas a ver o mar para, talvez, meditarem sobre as suas vidas sem sentido. É que não faz sentido nenhum tentar intimidar quem já nos deu tantas alegrias... no Marquês!
As boas memórias...
Sim, foi há coisa de um ano que jogadores e técnicos do Benfica trouxeram o 37º título para a Luz, comemorado daquela forma bonita no Marquês. Eles foram os artífices, há um ano apenas! Por isso, como é possível que tudo seja esquecido a ponto de serem, hoje, apedrejados? Que memória curta é essa? Como se pode crucificar um Pizzi que "só" tem 27 golos esta época e 15 assistências? Que loucura! E um Rafa que nunca se cansa de correr? E um alemão Weigl, que poderia estar a jogar em campeonatos mais interessantes, mas escolheu o Benfica pelo ambiente maravilhoso que viveu na Luz como adversário? E o Bruno Lage, o dos sete milagres?
Nas eleições...
Aliás, foi o próprio Lage que decidiu sentar-se a olhar o mar, talvez para fugir à depressão, buscar outras soluções, repensar toda a sua estratégia, suas ideias, enfim... Ele tem esse direito. Todos têm! A preocupação maior é essa tentação de querer entrar na água para sentir a temperatura. Há sempre a possibilidade de aparecer uma corrente perigosa, capaz de levá-lo para onde não queira. E se ele já está meio perdido, pior ficaria sem o apoio dos adeptos. Esse tipo de mar é muito traiçoeiro, porque pode arrastar todos nós para longe e deixar em terra apenas os de memória curta. Em ano de eleições, com tantos aventureiros, este mar que nos carrega...
Os de memória curta deveriam olhar mais para o mar.
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