12 março 2019

Um problema de (di)gestão!

A digestão da vitória no Dragão afetou até... golpes de vista!

Engolir dragões pode dar in... digestão!
Vencer é sempre uma maravilha! Quando, então, as vitórias acontecem muitas vezes, jogo após jogo, ainda por cima com a prática de um futebol bonito, de goleadas à moda antiga e tudo, aí vira excitação, quase que uma embriaguez coletiva. Bruno Lage foi quem devolveu tal estado de ânimo à nação benfiquista num momento em que já não se falava mais em Reconquista. Assim como Bruno Lage fez de Harry Potter e, por artes mágicas, conseguiu tirar rapidamente o plantel da depressão, ele agora terá de ser... supersónico, de novo, para tirar-nos a todos dessa indigestão monumental pós-vitória no Porto. Engolir o Dragão com fogo e tudo não nos fez bem. 

Bestial... besta... The Best?
O pior de tudo é que, depois de uma jornada tão bonita como aquela no Dragão, em menos de uma semana muitos já vão colocar em causa o sistema tático; a ideia de jogo; os putos que afinal estão em número exagerado no plantel e deveriam descer à equipa "B" para crescer mais um pouco; o guarda-redes que já não vale nada; o Rúben Dias que já é para vender; sem falar no Lage, antes exaltado como o criador de uma nova religião e agora, talvez, um anjinho, incapaz de sobreviver às tormentas deste mundo bravio do futebol. Não! Mil vezes não! É preciso ter calma porque o futebol é isto. De bestial, ontem, a besta, hoje, por que não, amanhã... The Best?

A digestão de um plantel em... gestão!
Odysseas é fantástico e sem as suas defesas milagrosas nem sequer na Liga Europa estaríamos; Rúben Dias é titular indiscutível da seleção portuguesa; os miúdos vindos da equipa "B" têm sido incríveis, dos melhores reforços desta época; Lage, O Grande, é perfeito, mas talvez a gestão que faz do plantel ainda não esteja... perfeita. Ele sabia que era muito arriscado não dar descanso à dupla Seferović-Félix. E com o estoiro do Seferović foi-se também a nossa Félixidade. Rúben Dias é outro que nunca descansa. Enfim, nada está perdido, mas é obrigatório terminar logo a digestão da saborosa vitória sobre o Porto e depois, então, usar pinças na gestão do plantel.

Em Zagreb perdemos Seferović e a... Félixidade! 

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