Este Benfica de 2018 faz(ia) sonhar...
Contra as más línguas... vencer!
Na visão de alguns catedráticos da bola, esta época já tinha acabado para o Benfica há muito tempo. Poucos se lembravam que os seus jogadores tiveram de enfrentar raios e trovões para chegar ao Tetra e que, para eles, nunca haverá bolas perdidas. Mas é até engraçado ver os nossos rivais de peito cheio a dizer que este ano é tudo Sporting e Porto ou a insinuar que os outros facilitam muito quando jogam contra o Benfica. Ainda há dias, na sua visita ao Minho, o Benfica venceu por 3-1, com nota artística e tudo, mas apenas porque encontrou um Sporting de Braga anormalmente fraco. Portanto, ontem também foi assim. O Chaves deixou e o Benfica... encantou!
Contra os adversários... vencer!
E o Benfica encantou... dando espectáculo! Que exibição maravilhosa na primeira parte, que dinâmica extraordinária! Nem a presença de Douglas no lado direito da defesa deixou a equipa com medo de atacar. E diga-se que, talvez, ele merecesse mesmo esse voto de confiança por parte de Rui Vitória, pois nunca se ouviu falar de algum episódio que colocasse em causa o seu profissionalismo. Além disso, com o entrosamento que já se nota naquele onze, uma troca em determinadas posições nunca retiraria consistência ao nosso jogo. Mas, claro, neste Benfica-show há elementos imprescindíveis. É difícil manter o nível da equipa sem Jonas ou Fejsa ou... Krovinović.
Contra o destino cruel... vencer!
Oh, Krovinović! Porquê? Oh, destino cruel! Porquê? Deveríamos estar a falar do jogo de ontem contra o Chaves, da grande exibição do Benfica, do novo 4-3-3, do nosso ataque avassalador com aqueles desenhos todos de diversos triângulos, do equilíbrio que o Rui Vitória conseguiu dar à equipa, depois de um início de época anormal, enfim, desse tipo de ressurgência que o Krovinović provocou em sua volta, de um homem que nunca perde a bola e que, num lance sem importância, viu perder-se... a época... e nós a ver a equipa perder... o fio condutor... da época! Mas, não! Não vamos falar de lesões. Vamos sim acreditar que este Benfica vai vencer também o... destino!
Oh, Krovinović! Oh, destino cruel! Porquê?
Sem comentários:
Enviar um comentário